Rapper americano é acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição

Qual a ligação entre Anitta e Diddy Web resgata live da cantora falando sobre festas com rapperAnitta revelou em live que já participou de uma festa de Diddy (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Nas redes sociais, usuários resgataram um vídeo de Anitta falando sobre a participação em uma festa de P. Diddy. As imagens foram gravadas em uma live durante a pandemia da Covid-19, em meados de 2020.

— É bom ver que você está saudável. Mal posso esperar para que isso (pandemia) acabe e eu possa dançar com você novamente pessoalmente — começa Diddy.

— Na suas últimas festas eu fiquei muito louca — completa Anitta.

— O que acontece nas festas do Diddy fica nas festas do Diddy — completa rapper americano.

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Sample de Diddy em música

A prisão de Diddy deve impactar o lançamento da música Girl Like Me, de Anitta em parceria com Chloe Bailey. A faixa contém um sample de I Need a Girl Pt.2, de Diddy.

O rapper, no entanto, ainda não liberou o uso da música. Ainda não se sabe o que vai ocorrer com o lançamento, que já teve até clipe gravado no Rio de Janeiro.

Veja fotos de Diddy

 

Diddy teve o direito a fiança negado (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Diddy é um rapper e empresário americano (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Ele tem acusações de tráfico sexual e outros crimes (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Entenda as acusações contra Diddy

Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.

Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.

O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.

De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.

A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.